
Em atividade desde 2005, a associação civil sem fins lucrativos Cacau (Centro de Apoio à Criança com Anomalia Urológica) tem auxiliado crianças e jovens carentes que enfrentam doenças ou malformações congênitas --muitas delas graves-- que exigem cirurgias delicadas e cuja recuperação pede cuidados especiais.
Com o apoio e a orientação de professores do Nupep (Núcleo de Urologia Pediátrica da Escola Paulista de Medicina), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a entidade assistencial complementa o atendimento médico em ambulatórios de urologia pediátrica de três unidades de saúde da capital: o Hospital São Paulo, na Vila Clementino (zona sul), o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, na Vila Maria (zona norte), e o Ambulatório Médico de Especialidades Maria Zélia, no Belenzinho (zona leste).
São, ao todo, cerca de 700 atendimentos por mês. O Cacau atua, sobretudo, dando apoio clínico, psicológico e nutricional a crianças e adolescentes que, em alguns casos, tiveram de passar por transplantes de rim ou cirurgias complexas nos sistemas urinário e reprodutivo. Há cerca de 40 pessoas colaborando no centro --a grande maioria delas é voluntária.
"Atendemos pacientes antes e depois da cirurgia, com um núcleo de médicos, enfermeiros e psicólogos que ajudam no tratamento de forma solidária, com o objetivo de minimizar o sofrimento dos pacientes e apressar sua recuperação, a fim de liberar mais vagas nos hospitais para novos pacientes", explica o urologista e professor da Unifesp Antonio Macedo Júnior, atual presidente do Cacau.
Com sede no Hospital São Paulo, a entidade funciona praticamente sem recursos. Para ampliar seu atendimento, está em contato com empresários e outros potenciais doadores para levantar fundos e viabilizar o pagamento de aluguel e, mais tarde, a compra de um prédio próprio.
"Muitos pacientes, devido às más condições, precisam de um lugar para ficar durante o tratamento médico. Com uma sede própria, poderemos abrigar cerca de 12 crianças ou jovens com um acompanhante, além de desenvolver palestras, oficinas e atividades de integração entre as famílias dos pacientes.
Na atual sede, funciona uma sala de brinquedos para as crianças em atendimento, que leva o nome da ex-"BBB" Íris Stefanelli, madrinha da entidade assistencial.
Fonte: Agora
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